domingo, 18 de outubro de 2015




 



Equipe Realiza Treinamento para a Análise de Dados Qualitativos em Belém
Nos dias 1 e 2 de outubro de 2015, o LEBIOS (Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente/CNPq) da UFPA, recebeu as pesquisadoras Lucélia Pereira e Yamila Comes, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília (UNB) para a promoção de um treinamento referente às análises qualitativas dos dados do Projeto ‘Análise da efetividade da iniciativa Mais Médicos na realização do direito universal à saúde e na consolidação das Redes de Serviços de Saúde’, o qual tem como coordenador da região norte, o prof. Dr. Hilton Pereira da Silva, do LEBIOS/UFPA.
O treinamento teve início no dia 1o quando foi realizada uma oficina sobre o software Atlas-ti a ser utilizado para as análises de conteúdo dos dados do projeto referentes a todos os médicos entrevistados no país. As pesquisadoras da UNB apresentaram detalhadamente os recursos oferecidos pelo software e demonstraram como analisar os dados. Ao longo do dia foram feitas simulações e discussões das estratégias analíticas e foram definidos alguns códigos para a análise de conteúdo.
No dia 2 de outubro, as colaboradoras deram início às análises e aproveitaram o momento para esclarecer dúvidas referentes ao uso do software junto a equipe de Belém. Participaram também da oficina a bolsista do projeto Roseane Bittencourt e a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia (PPGSAS)Raphaella Santos Loureiro. Em conclusão das atividades, no período da tarde, as pesquisadoras da UNB realizaram uma palestra sobre o Programa Mais Médicos e seus impactos na Atenção Básica no Brasil para os alunos do PPGSAS e do PPGA (Programa de Pós-graduação em Antropologia). Na palestra, elas apresentaram alguns dos resultados preliminares obtidos pelo projeto em nível nacional, e puderam responder a questionamentos e dialogar com os presentes sobre o projeto de pesquisa e sobre o Programa Mais Médicos.
A próxima etapa de coleta de dados nos municípios selecionados em todo o país ocorrerá nos meses de janeiro e fevereiro de 2016. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Publicações do Projeto Multicêntrico

O projeto multicêntrico avança em suas pesquisas, alguns dos primeiros artigos resultantes do projeto já estão disponíveis para leitura juntamente com o artigo da Revista da ABPN que já foi disponibilizado no post anterior aqui no blog.

Um deles está disponível da Revista Ciência e Saúde Coletiva intitulado "Programa Mais Médicos: uma ação efetiva para reduzir iniquidades em saúde" de autoria da Profa. Leonor Maria Pacheco Santos, Ana Maria Costa e  Sábado Nicolau Girardi.

Disponibilizamos aqui no blog o resumo do trabalho que pode ser acessado pelo Link:

Resumo
O Programa Mais Médicos objetiva diminuir a carência de médicos e reduzir as desigualdades regionais em saúde e envolve  três  frentes  estratégicas:  i)  qualificação  profissional,  com  abertura  de  vagas  em  Cursos  de  Medicina orientados  por  novas  Diretrizes  Curriculares;  ii)  investimentos  na  construção  de  Unidades  Básicas  de  Saúde;  iii) provimento de médicos brasileiros e estrangeiros. O programa efetuou, até julho de 2014, o provimento de 14.462 médicos  em  3.785  municípios  com  áreas  de  vulnerabilidade.  Evidências  indicam  redução  em  53%  no  número  de municípios  com  escassez  de  médicos;  na  região  Norte  91%  dos  municípios  que  apresentavam  escassez  foram atendidos, com quase cinco médicos cada, em média. A integração dos profissionais nas Equipes de Saúde da Família fortaleceu  e  expandiu  a  capacidade  de  intervenção,  especialmente  na  perspectiva  da  adoção  de  um  modelo  de atenção que englobe as diferentes demandas de promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças e  agravos,  para  enfrentar  o  desafio  da  dupla  carga  de  doença.  Prevalecem  na  população  a  obesidade  e  doenças crônicas  não  transmissíveis,  lado  a  lado  com  as  enfermidades  infecciosas,  parasitárias  e  carências  nutricionais remanescentes. O povo das cidades, do campo e da floresta quer mais médicos e mais perspectivas de saúde e de justiça social.


Outro artigo publicado é de autoria de  Sindy Maciel Silva e Leonor Maria Pacheco Santos intitulado "Estudo das ações diretas de inconstitucionalidade do programa mais médicos" disponível em: http://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/154


RESUMO

O Programa Mais Médicos foi implantado sob a perspectiva de garantir a efetividade jurídica e social do direito à saúde. Ele integra um conjunto estratégico de ações para melhoria do atendimento aos usuários do SUS através de investimentos em infra-estrutura de unidades de saúde e da inserção de profissionais médicos nas regiões de grande vulnerabilidade social e sanitária. O objetivo deste estudo é analisar as duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade proposta junto ao STF, seu conteúdo e posições jurídico-doutrinárias dos atores envolvidos. O método utilizado foi de revisão bibliográfica de literatura acadêmico-científica, de documentos públicos e da legislação brasileira específica. Os resultados mostram que a política pública obedece aos preceitos constitucionais e apresenta-se como instrumento indispensável de eficácia social ao direito à saúde para as regiões prioritárias atendidas. Apontam também a necessidade de garantir uma maior integralidade na assistência e para isso sugere a implantação de um plano de carreira e salário para os médicos e todos trabalhadores do SUS, a realização de reformas no ensino médico e a realização de discussões não unicamente sobre mais médicos e sim a respeito de mais saúde para todos.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

Reunião do Projeto Mais Médicos no XI Congresso da Abrasco em Goiânia

Grupo de Pesquisa do Projeto Multicêntrico se reúne durante o XI Congresso da Abrasco em Goiânia.  
            O congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) é um dos maiores eventos de saúde do Brasil e reúne pesquisadores, estudantes, representantes do governo e da sociedade civil para debater sobre todos os temas relacionados às políticas de saúde no país (http://www.saudecoletiva.org.br/). Durante o Congresso haverá várias discussões sobre o Projeto Mais Médicos e suas repercussões na saúde da população. A Coordenação e os pesquisadores do projeto de pesquisa "Análise da efetividade da iniciativa Mais Médicos na realização do direito universal à saúde e na consolidação das Redes de Serviços de Saúde" se reuniram no dia 29/7 para fazer uma avaliação do andamento do projeto e planejar as futuras atividades e publicações. Na ocasião foi apresentado o artigo "Projeto Mais Médicos para o Brasil: Estudo de caso em Comunidades Quilombolas”, de Lucélia Pereira, Hilton P. Silva e Leonor Santos, publicado na Revista da ABPN, Dossiê Saúde da População Negra, 7(16):28-51 (Disponível em:http://www.abpn.org.br/Revista/index.php/edicoes/article/view/524).
            Alguns dados preliminares do projeto foram apresentados em comunicações orais no evento da Abrasco, várias publicações estão sendo preparadas para divulgar os resultados do Projeto e uma nova etapa de coleta de dados nos municípios está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2016.
Foto 1 - Reunião da Equipe do Projeto Mais Médicos no Congresso Abrasco em Goiânia (2015)
FONTE: Arquivo Lebios (2015)


Foto 2- Reunião do Projeto Mais Médicos na Abrasco 
FONTE: Arquivo Lebios (2015)


Foto 3 - Reunião do Projeto Mais Médicos  
FONTE: Arquivo Lebios (2015)

terça-feira, 26 de maio de 2015

Equipe do Projeto “Análise da efetividade da iniciativa Mais Médicos" se reúne em Brasília para discutir metodologias qualitativas.



Nos dias 15 e 16 de abril a equipe do Projeto se reuniu no Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília em uma oficina de trabalho para fazer uma avaliação dos dados qualitativos e discutir as metodologias a serem adotadas nas análises. O objetivo era chegar a um consenso das categorias a serem utilizadas para as analises qualitativos do subprojeto de Estudos de Caso dos 33 municípios brasileiros selecionados. Participaram pela equipe do Pará Hilton P. Silva, do Ceará André Moura, da Bahia Luzia Delgado e pela equipe de Brasília os assistentes de pesquisa Wallace Dos Santos, Joselia Trindade, Vitor Prado, Aimê Oliveira, Lucelia Pereira e Yamila Gomes, alem da coordenadora do projeto Leonor Pacheco Santos e de Edgar Hamann, professor de Saúde Coletiva, e Helena Shimizu, coordenadora do Programa Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UNB.
            No primeiro dia da Oficina, a coordenadora geral da equipe fez uma descrição do estado atual do projeto e de cada um dos subprojetos. Depois, cada um dos pesquisadores apresentou os municípios visitados mostrando alguns dados demográficos e sociais,  imagens dos municípios e dos postos de saúde visitados. O Prof. Hilton apresentou o blog criado para divulgar o projeto no Pará e as informações coletadas pela equipe. O grupo do Pará é o único, até o momento, a disponibilizar informações sobre o trabalho de campo na internet, o que foi considerado uma iniciativa inovadora pelo coletivo do Projeto. A possibilidade de conhecer os contextos da origem dos dados é um importante componente da pesquisa qualitativa. 
            Na tarde do dia 15  trabalhou-se com cada um dos instrumentos desenhados no Estudo de Caso até se chegar a um consenso sobre as principais categorias a serem utilizadas para as análises. Neste período foi discutido ainda quem ficaria responsável pelas análises de qual instrumento do Projeto. Ao final, o trabalho de análises dos dados foi distribuído consensualmente entre a equipe de Pará, que vai analisar as entrevistas dos médicos, a equipe da Ceará, que vai analisar os dados dos Gestores, a equipe de Brasília, que vai a analisar os materiais dos profissionais dos municípios, e a equipe da Bahia, que vai analisar as informações fornecidas pelos conselheiros municipais de saúde. Combinou-se que todas as entrevistas estariam transcritas e visíveis para os membros da equipe  através da ferramenta Google Drive até o dia 11 de maio, e que o relatório desta etapa do projeto seria apresentado ao resto da equipe no dia 11 de junho. O formato de cada relatório será o de um trabalho técnico-científico (artigo), mas a extensão ficará a critério da necessidade de cada equipe. Metodologicamente, optou-se pela Analise de Conteúdo, sendo que cada equipe poderá aprofundar a perspectiva analítica neste momento como melhor lhe convier. 
            No dia seguinte a reunião continuou com uma oficina prática sobre o uso do software Atlas.ti. Trata-se de um software de análise qualitativa baseado na "Grounded Theory". Esse software poderá ser útil para fazer algumas das tarefas básicas de análise dos dados qualitativos, facilitando a preensão dos conteúdos gerais das entrevistas. 
            A Oficina foi encerrada no dia 16 a tarde com resultados concretos para o avanço do projeto e com as tarefas claramente definidas por equipes. Todos avaliaram que os objetivos foram plenamente cumpridos. Como beneficio secundário, foi possível aos pesquisadores das várias partes do país se conhecerem pessoalmente e trocar experiências sobre técnicas e métodos de análises qualitativas, e planejar conjuntamente as próximas etapas do Projeto.


Figura 1- Reunião da equipe de pesquisa

FONTE: Arquivo Lebios (2015)


Figura 2- Lucelia, Leonor, Edgar e Hilton em Brasília 2015

FONTE: Arquivo Lebios (2015)

sábado, 11 de abril de 2015

APRESENTAÇÃO

Esse blog é uma iniciativa da equipe de pesquisadores da UFPA, integrantes de um projeto de pesquisa Nacional, multicêntrico, de autoria da Profa. Dra. Leonor Pacheco (UNB), coordenado no Estado do Pará pelo Prof. Dr. Hilton Pereira da Silva (UFPA). O projeto é intitulado:


Análise da efetividade da iniciativa Mais Médicos na realização do direito universal à saúde e na consolidação das Redes de Serviços de Saúde


Link da pesquisa no site da Unb:
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=8384

Link do Blog da Bioantropologia no Pará:
http://bioantropologiaufpa.blogspot.com.br/2015/02/a-bioantropologia-servico-da-saude.html

Para uma visao do Mais Medicos no Para assista ao video  Dr. Melgaço, de Alice Riff
http://riff.tv.br/#Dr-Melgaco

O projeto foi aprovado na Chamada MCTI/CNPq/CT-Saúde/MS/SCTIE/Decit Nº 41/2013 - Rede Nacional de Pesquisas sobre Política de Saúde: Conhecimento para Efetivação do Direito Universal à Saúde, tendo como coordenadora geral a profa. Dra. Leonor Maria Pacheco Santos, do Departamento de Saúde Coletiva da UnB. No Estado do Pará a pesquisa é coordenada pelo Prof. Dr. Hilton Pereira da Silva do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente  da UFPA (http://bioantropologiaufpa.blogspot.com.br/2015/02/a-bioantropologia-servico-da-saude.html)

Os municípios participantes do projeto foram selecionados seguindo um critério de inclusão para a implementação do Programa Mais Médicos estabelecido pela Portaria Interministerial Nº 1.369 e pelo o Edital Nº 38, lançado pela SGETS/ MS, que prioriza municípios com 20% ou mais da população vivendo em extrema pobreza. No Pará foram definidos municípios que representam todas as regiões geográficas do Estado, afim de obter maior representatividade dos resultados.
Os municípios recrutados são: Aveiro, Bujaru, Cachoeira do Arari, Curuá, Limoeiro do Ajurú, Jacundá, São Sebastião da Boa Vista e Tracuateua.

Equipe de pesquisa:

Ariana Kelly Leandra Silva da Silva (PPGA-UFPA)
Camila Maísa Santos Monteiro (PPGSAS-UFPA)
Edimir Amanajás Celestino (PPGA-UFPA)
Marta Giane Machado Torres (PPGSAS-UFPA)
Pérola Negra Guimarães dos Santos (PPGA-UFPA)
Raíssa Guimarães (PPGSAS-UFPA)
Rafael Ribeiro Cabral
Silbenia Tania Pinto Ribeiro

CACHOEIRA DO ARARI

Um pouco sobre o Município:

Originou-se da freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Cachoeira do rio Arari, em 1747.

A População Total do Município era de 15.783 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2000).




Sua Área é de 3.102,08 km² representando 0.2486% do Estado,

0.0805% da Região e 0.0365% de todo o território brasileiro.
Seu IDH é de 0.68 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000)

Informação para Cachoeira do Arari:



O deslocamento para Cachoeira do Arari inicia-se por via rodovia à partir de Belém até o porto de Icoaraci de onde se atravessa em balsa para o porto de Camará cruzando as baias do Guajará e do Marajó. Chegando ao porto de Camará a viagem segue por estrada asfaltada e de piçarra até a travessia do rio Camará, em Retiro Grande, até chegar  ao município. O percurso todo demora cerca de 12 horas. Após a chegada ao município a equipe contou com apoio da Secretaria de Saúde.

Figura 1- Localização de Cachoeira do Arari no mapa do Pará
FONTE: Wikipédia (2015)



Figura 2- Companhia de Saneamento do Pará
Fonte: Edmir Amanajás Celestino e Rafael Cabral (2015)



Figura 3- Rua em frente À COSANPA em Cachoeira do Arari
Fonte: Edmir Amanajás Celestino e Rafael Cabral (2015)




Figura 4- Cidade de Cachoeira do Arari
Fonte: Edmir Amanajás Celestino e Rafael Cabral (2015)

Figura 5- Posto de Saúde Vila São José
Fonte: Edmir Amanajás Celestino e Rafael Cabral (2015)


Figura 6- UBS
Fonte: Edmir Amanajás Celestino e Rafael Cabral (2015)

Equipe: Edmir Amanajás Celestino e Rafael Cabral.

CURUÁ

Um pouco sobre o Município:

Curuá é um município do estado do Pará, Brasil. Localiza-se na microrregião de Santarém, mesorregião do Baixo Amazonas. O município tem 10.053 habitantes e 1.473,60 km². Foi criado em 3 de Janeiro 1995.



Figura 1- Localização de Curuá no mapa do Pará 
Fonte: Wikipédia


Figura 2- PSF de Curuá Velho
Foto: Camila Monteiro (2015)




Figura 3- PSF de Curuá Velho
Foto: Camila Monteiro (2015)


Figura 4- POSTO DE SAÚDE DE MACURÁ
Foto: Camila Monteiro (2015)


JACUNDÁ

Um pouco sobre o Município:

Jacundá é um município brasileiro do estado do Pará. Com uma população estimada em 55 204 habitantes em 2014, suas principais fontes de renda são a extração madeireira, a pecuária e a agricultura. Possui uma área de 2 014,859 km² e esta a uma altitude de 108 metros em relação ao nível do mar.



Figura1: Localização de Jacundá no mapa do Pará
Fonte: Wikipédia (2015)

"Arraia" era o nome do local onde hoje encontra-se o município e devido a construção da hidrelétrica de Tucuruí, o município que se localizava onde hoje estão as águas represadas do rio Tocantins, mudou-se para tal localidade às margens da Rodovia Paulo Fontelles
O município de Jacundá pertence a zona fisiográfica do Itacaiunas e foi emancipado no início da década de 1960. As suas terras pertenceram, primeiramente, ao município de Marabá e depois ao de Itupiranga. O Vilarejo de "Arraia" surgiu em 19158 , por iniciativa do coronel Francisco Acácio de Figueiredo, integrante do grupo que imigrou com Carlos Leitão doGoiás para o Pará em 18949 .
Por força do decreto-lei estadual nº 3131 de 1938, Jacundá foi extinto e integrado ao distrito-sede de Marabá. Entretanto, em 1943, teve parte do seu território transferido para o distrito de Itupiranga. Essa situação permaneceu até 29 de dezembro de 1961, quando o município de Jacundá foi desmembrado daqueles dois municípios pela lei estadual nº 2460, tornando-se uma unidade autônoma10 .
Moradores da antiga Jacundá, então localizada às margens do Rio Tocantins, tinham seus projetos individuais de vida baseados, principalmente na pesca, criação de gado e agricultura de subsistência, predominando as culturas de arroz, feijão e mandioca.
Na década de 70 surgia a Rodovia PA-150 e a barragem de Tucuruí começava a ser projetada. A abertura da rodovia abriu também novas expectativas de vida para os moradores, ao mesmo tempo que atraiu uma legião de imigrantes.
Jacundá tem duas fases históricas importantes: a primeira começa no dia 29 de Dezembro de 1961 - data da emancipação - e se estende até 1980. A segunda começa do ano de 1980 e estende-se até os dias atuais. Esta segunda data refere-se à transferência da sede do município (ainda conhecida como Vila Arraia"), que antes era localizada às margens do Rio Tocantins, para as margens da Rodovia Paulo Fontelles (PA-150), em virtude da necessidade de remanejamento da população ribeirinha do rio Tocantins para a formação do grande lago da Hidrelétrica de Tucuruí.1 Arraia, na condição de sede municipal, passou a denominar-se Jacundá ainda em 1962, formando o único distrito do município.

Informação para Jacundá:

O acesso a Jacundá se dá por via rodoviária partindo de Belém até Mojú, onde se atravessa de balsa o rio Mojú e segue-se em direção àquele município. Atualmente, em função da demora na travessia do rio, o percurso é feito em cerca de 9 horas em ônibus de linha, que tem apenas duas partidas diárias de Belém. Uma vez em Jacundá a Secretaria Municipal de Saúde apoiou na realização das atividades do projeto.

Figura 2: UBS
Fonte: Ariana Silva (2015)




Figura 3: Mapa de abrangência do PSF Alto Paraíso
Fonte: Ariana Silva (2015)




Figura 4: Entrevista com usuário
Fonte: Ariana Silva (2015)

Equipe: Ariana Silva & Silbenia Ribeiro

BUJARU



Um pouco sobre o Município:

Bujarú é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º30'54" sul e a uma longitude 48º02'41"oeste, estando a uma altitude de 10 metros. Sua população estimada em 2004 era de 24 694 habitantes. Possui uma área de 990,399 km².


Figura 1: Localização de Bujaru no mapa do Pará
FONTE: Wikipédia (2015)


           Este foi o último município participante desta etapa do projeto.  

No dia 23 de março de 2015, às 6h30, as pesquisadoras Raissa Guimarães (UFPA) e Pérola Santos (UFPA) encontraram-se no terminal rodoviário de Belém-PA para viajar até o município de Bujaru-PA. Partimos às 7h de ônibus, atravessamos uma balsa por cerca de 20 minutos, necessária para chegar até o município, desembarcando às 9h30 na cidade de Bujaru.

Ao longo do ano serão feitas reuniões técnicas para discussão dos resultados e preparação das publicações para divulgação.



Figura 2: Parte interna da Unidade Básica de Sáude- Bairro Novo/Bujaru-PA.

Fonte: Raissa Guimarães (2015)




Figura 3: Unidade Básica de Sáude- Bairro Novo/Bujaru-PA

 Fonte: Raissa Guimarães (2015)



Figura 4: Unidade Básica de Sáude- Bairro Novo/Bujaru-PA

Fonte: Raissa Guimarães (2015)


Equipe: Pérola Santos & Raissa Guimarães

LIMOEIRO DO AJURU


Um pouco sobre o Município:


Limoeiro do Ajuru é um município brasileiro do estado do Pará e sua população era estimada, em 2004, de 21.200 habitantes. A cidade possui uma área de 1.404,559 km² e esta a uma altitude de 28 metros em relação ao nível do mar.


No ano de 1956 houve a tentativa de provocar o desmembramento de parte da área territorial do município de Cametá, para dar lugar ao nascimento do município de Limoeiro do Ajuru. Entretanto, a ação não prosperou, porque o Supremo Tribunal Federal declarou a ação como um ato inconstitucional. Em 1961 o desmembramento foi efetivado, mediante a promulgação da Lei nº 2.460, assim, Cametá cede as terras pertencentes ao distrito de Janua-Coeli, surgindo então o Município de Limoeiro do Ajuru, que teve como primeiro prefeito Laurentino da Silva, que contribuiu para o desenvolvimento do município.




Informação para Limoeiro do Ajuru:
A viagem para Limoeiro do Ajurú se faz por via terrestre até a cidade de Abaetetuba, percurso que leva cerca de 2 horas, e de lá em lancha, saindo do Porto Milena até chegar ao município, em viagem de cerca de 2 horas adicionais. Após a chegada ao município a equipe contou com apoio da Secretaria de Saúde.




Figura 1 - Localização do Município de Limoeiro do Ajuru no mapa do Pará
FONTE: Wikipédia (2015)

Figura 2 - Secretaria Municipal de Saúde de Limoeiro do Ajuru
Fonte: Ariana Silva (2015)


Figura 3 - Mapa Territorial de Abrangência da ESF Matinha
Fonte: Ariana Silva (2015)




Figura 4 - UBS
Fonte: Ariana Silva (2015)




Figura 5 - Entrada do Município de Limoeiro do Ajuru
Fonte: Ariana Silva (2015)


Equipe Responsável: Ariana Silva & Silbenia Ribeiro


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

TRACUATEUA-PA

A equipe Pará, formada pelas pesquisadoras Pérola Santos (UFPA) e Raissa Guimarães (UFPA), juntamente com Jucélia Pereira (Coord. Nacional- UNB), esteve em Tracuateua-PA para a coleta de dados.


Um pouco sobre o Município:


O surgimento de Tracuateua está ligado à construção da ferrovia Belém-Bragança, concluída em abril de 1908. Até os anos de 1880, antes do início obra, o povoamento entre Bragança e Belém era pequeno. O que se sabe do período anterior à ferrovia é pouco e impreciso. Na localidade conhecida por Jurussaca, viveram os índios Cariabas e negros refugiados, remanescentes das fazendas próximas à Bragança, provavelmente, estes e mais alguns imigrantes portugueses e espanhóis, foram os que iniciaram a colonização nos arredores. Raimundo Aruar e Mariano Pereira da Silva construíram as primeiras casas na região.


Informação para Tracuateua: 



O acesso ao município de Tracuateua se faz por via rodoviária desde Belém e a viagem dura cerca de 4 horas em estrada asfaltada.


Figura 1- Indo para Santa Tereza - Município de Tracuateua
Fonte: Pérola Santos (2015)




Figura 2 -  Vista da UBS de Santa Tereza
Fonte: Pérola Santos (2015)


Figura 3 - UBS Santa Tereza - Município de Tracuateua
Fonte: Pérola Santos (2015)




Figura 4 - Vista da UBS Santa Tereza
Fonte: Pérola Santos (2015)



Figura 5 - Mapa de Santa Tereza encontrado na UBS de Santa Tereza
Fonte: Pérola Santos (2015)


Figura 6 - Equipe de pesquisadoras: Pérola Santos, Raíssa Guimarães e Joselia Pereira na UBS de Vila Socorro
Fonte: autor desconhecido